Nível 8 - Átrio do Ministério

Conversando de passagem com um funcionário do ministério recém-conhecido do ministério uma surpresa vinha a Charles, uma carta. Derramada por uma coruja que mal largara e saia por um caminho estranho: - Com licença! - dizia com toda a sua educação ao homem que não reclamou. Abriu e leu com atenção: - Hogwarts clama por ajuda? Interessante... -. guardou a carta e continuou a pensar: - E visto que procuraram a mim exclusivamente, algo muito importante deve estar acontecendo. Investigarei isso a serio. - saia em direção as redes de flu.

O mesmo adentrava no Ministério pela cabine telefônica com seu dinheiro trouxa.Descendo entre paredes rústicas em tom de preto esverdeado,ao chegar ao chão sentiu um solavanco que fez se jogar para fora do elevador.Ao sair da cabine olhando para cima viu símbolos,alguns não conhecidos ou esquecidos da memória.Ao olhar para os lados vendo todos aqueles bruxos alguns atrapalhados talvez pela multidão que ali havia.Mesmo assim continuou a andar,o que logo fez com que parasse novamente.O monumento bem no meio do Átrio onde a um bloco de mármore e em cima esculpido em letras garrafais Magic is Might-Magia é Poder.Senti um arrepio vendo um dos monumentos mais conhecidos do Ministério,tão alto.tão grande,esplendoroso, magnífico na verdade.

Fiquei observando os bruxos passarem em seguida sentei em um banco mais próximo e comi alguma coisa que estava em meu bolso(feijãozinho de todos os sabores).Esperei um puco observando todos e tudo o que havia depois me lembrei de um compromisso que havia marcado e fui correndo para a Rede de Flu.

Novamente estava um tempo nublado e tempestuoso. Nuvem escuras e disformes pairavam acima das ruas de pedras e tortuosas de Londres. O adulto caminhava ligeiramente abaixo delas, estava imerso em pensamentos sobre o Ministério que acabou esquecendo sua maleta em casa. Não fazia mal, estava a poucos metros de casa e voltaria certamente para apanha-lá. Passando por entre os pequenos portões via-se uma dupla de estátuas de dois dragões negros. Sebes viçosas se entrelaçavam próximas ali e um caminho feito com ladrilhos de cor vermelho-barro estava disposto até as escadas que davam para a entrada da casa. Prócion passou rapidamente pelos portões e em instantes já estava girando a maçaneta da porta. A casa estava como acabara de deixá-la a poucos minutos, os sofás estofados, o tapete persa estendido na parede, uma herança de família, uma mesinha de madeira ilustrada e uma pequena prateleira com livros. Tudo que estava ali era de fato não-bruxo, exceto pelo tapete na parede. A socialização com trouxas era, de fato, algo com que o bruxo se importava. '' Devemos aprender com eles, e não rejeitá-los por serem diferentes ''. Esse era um pensamento que sempre esteve em sua mente, aceitar que os trouxas também fazem parte de um mundo que não é somente de bruxos era à mais sensata e madura opção.

 Ele se dirigiu até o escritório que era visivelmente um pouco mais típico dos bruxos. Ali repousava uma extensa camada de papéis e documentos Ministeriais, empilhados sobre a mesa. Uma grossa e empoeirada mesa jazia ali parada sobre a lateral direita do cômodo e que continha diversos livros sobre leis e burocracia. Agarrou a maleta negra de couro e saiu apressadamente pela porta. Passando pela porta do Hall, este a fechou e retomou novamente seu caminho. O tempo não havia melhorado, era quase certeza que iria despencar água a qualquer momento. Prócion apertou ainda mais o passo, passando por esquinas lotadas de pessoas ele teve que diminuir novamente, estava um amontoado de pessoas; vai lá saber o porquê. Nenhum trouxa o notará desde que sairá de casa, nenhum olhar de esguelha, um sussurro, um cochicho, nada. Estava muito bem trajado à moda trouxa. Vestia uma gravata e um terno de rica à giz impecáveis e sapatos exageradamente lustrados. '' Um verdadeiro trouxa da alta ''. Alguns até diziam bom dia, por acharem que era algum rico ou algo do gênero. Após virar a esquina novamente de um quarteirão mais deserto do que os anteriores, ali estava ! A cabine originalmente vermelho escarlate, estava ali, como sempre. Mais o ânimo que sentia ao vê-la não era sequer de um garotinho que visitava o Ministério pela primeira vez. Ainda não conseguia acreditar que conseguira uma vaga; ainda mais em um posto tão importante. Quando adentrou a cabine, retirou do interior dos bolsos o dinheiro trouxa, e então discou pausadamente os números definidos.

 Como já era esperado, uma voz suave e tranquila veio logo em seguida. - Bom dia, bem vindo ao Ministério da Magia. Por favor, informe seu nome e o objetivo da visita. - Ah, claro, claro. Prócion Black, Sub - Ministro da Magia. Ouviu-se um rumorejo e alguns instantes se passaram até que a voz falasse novamente. - Desculpe-me Ministro. Um solavanco leve e a cabine estremeceu, estava se movendo para baixo. Alguns momentos com um música calma parecida com uma ópera bruxa, foi colocada magicamente. Um burburinho, centenas de pessoas falando, foi mais forte que à música. Prócion abriu os olhos que tinha fechado para aproveitar mais da bela música, vários bruxos estavam no Átrio, e não só Ingleses como aparentavam ser mais de diversas áreas do globo, diria por suas roupas; extravagantes e coloridas. '' Nossa o Departamento de Cooperação em Magia, terá trabalho hoje. Espero que não caía tudo em cima de mim ''.

 - Bom dia Ambrose. Falei quando uma bruxo velho com uma barba mediana e com diversas rugas no rosto veio até mim. - Ah, Sub, estava esperando por você, preciso resolver casos sobre minha horta. - De novo Ambrose, não é melhor vender esse fazenda e comprar outra ? O velho pareceu completamente ofendido, se não fosse pela intervenção de um funcionário do Ministério acho que teria começado a gritar e a bater em todos com sua bengala. - Sr. Black, haverá uma reunião em sua sala daqui a uma hora. Disse uma bruxo de altura mediana e parece que acabara de sair de seus estudos em Hogwarts. - É parece que eu literalmente não sei de nada, não é ? A propósito quem é você ? O rapaz corou levemente nas bochechas, e sua mão tremeu fervorosamente. - Sou, o-o s-s-seu novo assistente, s-see- senhor. Disse ele gaguejando. - Ah, sim, está bem então vamos. O jovem caminhou um pouco atrás de mim, e já estava com alguns papéis carregados em uma pasta roxa. - Oh, Ambrose, por favor meu velho venha logo também. O Velho puxou suas vestes azul-marinho manchadas de terra e correu para o elevador com a bengala no ar levantada. Não pude deixar de rir e escondi isso dele quando se aproximou. Diferente de alguns outros bruxos que riram e ainda apontaram para o velho correndo desvairado pelo amplo Átrio. Suas gargalhadas ecoaram pelo local, fazendo todos os bruxos olharem para onde os dedos apontavam. Caminhamos os três para um elevador.